Sistema excretor dos invertebrados




Os animais invertebrados são aqueles que não apresenta crânio, nem coluna dorsal. A maiorias deles apresentam corpo mole, porém nos artrópodes possuem exoesqueleto de quitina, que tem suas funções semelhantes a um esqueleto de um vertebrado, tendo com função sua sustentação, melhore desempenho a se locomover, e também para sua proteção.

São divididos em diversos filos, como: Poríferos, cnidários, platelmintos, ematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos.

Poríferos, filo Animalia:


As esponjas Representadas pelas esponjas do mar, e são animais aquáticos. Por difusão simples ocorre o transporte de gases e dejetos metabólicos, como a amônia.
Difusão simples é a troca de gases conforme o gradiente de concentração, tendo a passagem de moléculas de soluto do meio mais concentrado para o menos concentrado. 






Cnidários, filo Cnidária:



Exemplo desse filo são as águas-vivas, corais, hidra e anêmonas-do-mar, todos sendo aquáticos. A substancia excretada pelo cnidários é a amônia que é liberada por difusão simples, não havendo um sistema especifico para a eliminar as excreções, assim como os poríferos.






Platelmintos, filo Platyhelminthes:


São em sua maioria, vermes aquáticos, de corpo mole e pequenos. Boa parte da excreção ocorre por difusão direta das células para o ambiente, embora, esses animais exibem um sistema excretor composto por protonefrídios (do grego protos, primitivo, e nefros, rim). No protonefrídio contém uma célula flagelada, a célula-flama. A célula-flama absorve água e excretas do espaço intercelulares, mandando essas substâncias nos canais dos protonefrídios. Os batimentos desses flagelos impulsionam a solução que contém as excretas – a urina – pela rede de tubos que une os diferentes protonefrídios até poros excretores centrados da superfície corporal.




Nematódeos, Filo Nematoda:



Todas espécies de nemertinos são predadores que caçam de tocaia, lançando arpões ou laçando suas presas como sua proboscídeo como veneno, penetrante ou pegajosa. As excreções são difundidas do fluido que preenche o pseudoceoma de onde são retiradas por dois canais excretores localizados nas laterais do corpo. Os canais excretores são formados por uma única célula gigante em forma de letra H. Os dois tubos excretores unem-se não região anterior e desembocam no poro excretor único, pelo mesmo local onde a urina é eliminada do corpo do animal.




Moluscos, filo Molluscas e Anelídeos, filo Annelida:


Apresentam órgão excretores chamados de metanefrídeos, que é um tubo aberto nas duas extremidades, sendo que uma é alargada como um funil ciliado, o nefróstoma, e a outra forma o nefridióporo ou poro excretor. O nefróstoma tem sua abertura na cavidade celômica e o poro excretor tem sua abertura na superfície do corpo.

As minhocas (Anelídeos) apresentam um par de metanefrídios por segmento corporal, cada um deles ligar em um nefridióporo localizado na parede lateral no segmento. Os nefróstomas desses nefrídios, por sua vez, abrem-se nas bolsas celômicas do segmento imediatamente anterior, de onde é retirada as excreções. Moluscos apresentam apenas um par de metanefrídios, cujos nefróstomas abrem-se diretamente na cavidade que envolve o coração, o pericárdio; as excreções são eliminadas pelo líquido pericárdico e transportadas até poros excretores que se abrem na superfície do corpo. 






Artrópodes, filo Arthropoda:


Eles apresentam diferentes tipos de órgãos excretores. Os crustáceos, a excreção ocorre pela abertura de duas glândulas localizadas nas antenas, as glândulas antenais, ou glândulas verdes. Cada glândula é uma bolsa dilatada e espessura finas ligadas a uma parede glandular, de onde parte um canal excretor. Diversas substâncias pressentes nas hemolinfas, entre elas as excreções, são absorvidas pelas regiões dilatada da glândula verde, de onde passam para a câmara glandular. As células dessa câmara absorvem substâncias úteis ao organismo e as devolvem à hemolinfas, restando na câmara apenas as excretas dissolvidas em água, constituindo urina; esta é eliminada pelo canal excretor, que se abre em um poro localizado na base da antena. Em grande parte das espécies de aranha, as excreções são eliminadas por glândulas que ficam localizadas nas pernas, as glândulas coxais, funcionando de forma semelhante às glândulas verdes dos crustáceos.
Insetos, e em algumas espécies de aranhas e os miriápodes eliminam suas excreções por meio dos túbulos de Malpighi. Cada um desses túbulos é um saco alongado e tubular, sendo que uma das partes fica conectadas ao intestino e outra que termina em fundo cego. Esses túbulos de Malpighi absorvem excreções da hemolinfa e as lançam na cavidade intestinal, onde elas se misturam às fezes e são eliminadas. As substâncias excretadas peloo túbulos de Malpighi consistem quase inteiramente de cristais sólidos de ácido úrico. 



Equinodermosfilo Echinodermata:




Um exemplo são as estrelas do mar. As excreções são eliminadas pelas brânquias e pelo sistema hidrovascular. As brânquias se encarregam das trocas de gases respiratórios entre a água e o fluido celômino e também da eliminação das excreções.







Referencias:

http://escolaeducacao.com.br/poriferos-e-cnidarios/
AMABIS, J.M; MARTHIO, R.G. Biologia dos organismos. 2vol: Moderna, 2007.


























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